sexta-feira, 4 de maio de 2012

Uma pesquisa realizada pelo Núcleo Jovem da Editora Abril, Sondagens, investigou os jovens brasileiros, de 15 a 24 anos, que utilizam as redes sociais. Este estudo atualizado apontou algumas características e comportamentos destes jovens. A pesquisa revelou que os jovens acessam as redes sociais todos os dias, estando online pelo menos uma hora por dia.O jovem tem uma relação intensa com as redes sociais. Elas fazem parte de sua vida e relacionamentos sociais. 10% ou mais deles afirmaram que não conseguiriam ficar sem acessar as redes, cerca de 10% só conseguiria ficar desconectado por um dia e 20% só ficaria offline no final de semana.
Segundo a pesquisa, as redes sociais são importantes para os jovens, pois lá eles se atualizam e interagem. As redes sociais preferidas dos jovens são o Twitter, que está na frente para os jovens, inclusive no uso para se relacionar com marcas e empresas; o Facebook é a rede dos aplicativos e jogos, já o Orkut faz mais sucesso entre os de menor idade para postar fotos, vídeos e mensagens particulares. O Facebook é usado para as mesmas atividades, porém pelos mais velhos. Quanto à privacidade, os jovens não estão seguros em divulgar algumas de suas informações, mesmo no caso de cadastros e compra de créditos para jogos.
Quando o assunto é compras os jovens preferem interatividade como promoções, jogos, aplicativos e testes. Grande parte dos jovens faz pesquisas nas redes sociais antes de comprar, mas não há marca que tenha grande destaque nelas. Grande parte diz não ser impactado por publicidade em redes sociais, porém quase 70% fazem pesquisas nas redes antes de comprar um produto ou serviço. Os jovens preferem interatividade como promoções, jogos, : música, entretenimento e jogos. Já os mais velhos buscam temas como computadores e internet, além de ciências e história. Entre 18 e 24 anos os jovens buscam ler notícias e informações, compartilhar e indicar links e postar mensagens particulares. Os mais jovens curtem mais os aplicativos e games.

Bullying nas redes sociais

 Bullying é um assunto cada vez mais presente nas redes sociais. Monitoramos a palavra durante o período de 14 a 28 de setembro para saber em quais redes esse assunto aparece com maior frequência. A maioria das interações acontece entre posts e comentários no YouTube, seguidos por comentários em blogs. Durante o período monitorado, registramos 1.197 interações causadas pela palavra.


   Mais dirigido aos jovens mas também adultos sofrem ataques de bullying nas redes sociais através de chats, hi5, facebook, youtube entre outros. Este novo conceito teve origem com o aumento e a facilidade de interacção e programas fáceis de manusear no desenvolvimento de montagens de fotos e de filmes. Este é um dos aspectos negativos com o advento da web 2.0.
Mas o que é isso de Bullying?! Segundo a Wikipedia “é um termo de origem inglesa utilizado para descrever actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objectivo de intimidar ou agredir outro(s) indivíduo(s)  incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.”
 Casos de “bullying” na Internet já são tão comuns que merecem atenção dos meios de comunicação social: perfis falsos, páginas falsas ou informações erradas que agridem ou difamam pessoas ou instituições, e-mails falsos utilizando um endereço verdadeiro, etc.
O tema tem sido utilizado também para os casos de violência psicológica ou difamação provocadas com o auxílio da internet: mensagens falsas enviadas com o nome ou até o endereço de e-mail de outra pessoa, criação de perfis no hi5 e facebook ou sites de relacionamento, páginas na web falsas, entre outros.
Já houve jovens que se suicidaram e outros que têm problemas psicológicos ou são comentados por conhecidos devido a estas informações erradas, que muitas vezes chegam ao ponto de fazerem montagens pornográficas com faces de jovens no corpo de uma outra pessoa.

No Brasil, 82% dos jovens conectados estão nas redes sociais


 "Pertencer a um grupo é um valor central no Brasil digital", afirma Alexandre Barbosa, coordenador executivo da pesquisa TIC Domicílios 2010, realizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) e divulgada nesta terça-feira em São Paulo. Para Barbosa, isso explica o fato de 82% dos jovens entre 16 e 24 anos que usam a internet frequentarem sites como Facebook, Orkut, Twitter, YouTube ou LinkedIn, a despeito de classe social e nível de escolaridade. Entre brasileiros com idades entre 25 e 34 anos, a taxa de uso das redes sociais cai para 70%; acima dos 65, para 45%.
  O levantamento analisou 23.107 domicílios em todo o território brasileiro, confirmando desigualdades conhecidas. No Nordeste, o índice de usuários da web de todas as idades que estão nas redes sociais é de 75%, ante 70% no Sul e Centro-oeste, 68% no Norte e 67% no Sudeste.
   Para o coordenador da pesquisa, as redes sociais funcionam como agentes de inclusão digital, principalmente em áreas carentes. "Percebemos que nas lan houses de periferia, os adolescentes pedem para criar uma conta no Orkut antes mesmo de possuir um e-mail", explica. "Esses jovens podem até não saber como usar um blog, mas entendem perfeitamente a mecânica de serviços como Facebook e Orkut."

Jovens que acessam redes sociais em excesso são mais propensos a tirar notas baixas na escola

Adolescentes que acessam frequentemente a página no Facebook e em outras mídias sociais, como Twitter, possuem notas mais baixas na escola, segundo um estudo realizado nos EUA. Eles também são propensos a terem problemas de comportamento e tendências narcisistas ao passar muito tempo conectados à web.
De acordo com a pesquisa, sites populares de redes sociais, como Facebook, estão gerando um efeito negativo sobre os adolescentes à medida que crescem. O professor de psicologiaLarry Rosen disse que os pesquisadores observaram como os alunos passaram 15 minutos estudando algo que era importante para eles. Ele disse que a equipe de pesquisa daUniversidade da Califórnia ficou chocada com a queda na concentração dos alunos por causa de acessos ao Facebook .

  "O que descobrimos foi inacreditável!", disse Rosen. "A cada três minutos eles paravam a tarefa. Ainda se imaginava que a pessoa, sabendo que alguém está observando, daria mais atenção ao trabalho".
"Quanto mais meios de comunicação consumiam por dia, piores eram os alunos. Os que verificavam o Facebook a cada 15 minutos, foram os piores de todos".
   Rosen levou suas descobertas a um discurso na 19ª Convenção  Anual da Associação Americana de Psicologia intitulada "Me cutuque: como as redes sociais podem ajudar e prejudicar os nossos filhos".
    Ela disse: "Embora ninguém possa negar que o Facebook mudou a paisagem de interação social, especialmente entre os jovens, estamos apenas começando a ver uma pesquisa psicológica sólida demonstrando tanto os aspectos positivos quanto os negativos".
    Rosen concluiu que os efeitos negativos do uso excessivo de mídias sociais por adolescentes incluem comportamentos vaidosos, agressivos e anti-sociais e que os pais devem manter controle sobre as atividades online de seus filhos.